O peso do bebé

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As primeiras coisas que se diz de um recém-nascido é o nome, o dia em que chegou ao mundo e quanto pesava à nascença. O peso é um fator importante na avaliação da saúde, do crescimento e do desenvolvimento do bebé, sendo um dos parâmetros permanentemente monitorizados nos primeiros tempos de vida.

Como saber se o bebé está com o peso certo?

Existe uma tabela de referência, utlizada em Portugal e conhecida como Percentil, que permite analisar o padrão de crescimento de cada criança por comparação com o grupo onde a criança está inserida. Os valores ditos normais encontram-se entre os percentis 5 e 95.


Se por algum motivo sentir que o seu bebé não está a ganhar o peso que devia, aconselha-se a falar com o seu pediatra, para que este possa avaliar a situação.

Com que frequência devo pesar o meu bebé?

É normal que os bebés percam até 7% do peso de nascimento nos primeiros 10 dias de vida. A fase de recuperação do peso começa a partir desse período até às 2 semanas de vida. Após essas duas semanas, segundo a DGS e o Programa Nacional de Saúde Infantil e Juvenil, o bebé deverá ser pesado:

– uma vez por semana durante o primeiro mês de vida;

– ao segundo mês de vida;

– de dois em dois meses entre os 2 e os 6 meses de vida;

– de três em três meses entre os 6 e os 18 meses de vida;

– uma vez por ano entre os 2 anos e os 6 anos.

Esta frequência da monitorização do peso é válida para crianças saudáveis cujo desenvolvimento encontra-se dentro dos parâmetros ditos normais.

Para que as mães não fiquem focadas nesta questão e possam desfrutar dos primeiros meses de vida do bebé de uma forma mais tranquila, não se recomenda necessariamente a compra de uma balança. Pesar constantemente o bebé poderá criar ansiedade e é melhor deixar essa avaliação para as consultas regulares de pediatria.

Como manter o bebé bem nutrido

Nem todos os bebés têm de ser rechonchudos. Cada um é diferente e ganha peso ao seu ritmo. O que pode fazer é garantir que está a alimentá-lo corretamente para que cresça de forma saudável.

Para quem está a amamentar

O leite materno constitui o método mais barato, seguro e prático de alimentar os bebés e tem a composição ideal para o lactente. É consensual que idealmente o bebé deve ser amamentado em exclusivo durante os primeiros 6 meses de vida. A partir dessa altura, a amamentação deve manter-se a par da introdução da diversificação alimentar e posteriormente da introdução na dieta familiar. A data do seu termo deve ser sempre uma opção da díade mãe-bebé.
Importa salientar que o aleitamento materno, mesmo que parcial ou em período menor que o desejável durante os primeiros 6 meses, mantém um efeito benéfico quando comparado com a alimentação exclusiva com leite adaptado.

Bebés alimentados por leite adaptado

Durante o primeiro ano de vida, por razões várias, pode ser necessária a complementação ou substituição do leite materno pelo leite adaptado.
A grande maioria das fórmulas para lactentes são produzidas a partir do leite de vaca e a indústria alimentar infantil, apoiada pela investigação científica, tem reunido esforços para aproximar a sua composição à do leite humano. Deste modo, a composição dos macronutrientes tem sofrido sucessivas modificações e têm sido adicionados nutrientes funcionais existentes no leite humano que estão total ou parcialmente ausentes no leite de vaca.
As fórmulas infantis standard disponíveis no mercado são as seguintes:
– Fórmula Infantil 1 (para lactente) – 0 aos 6 meses, podendo manter-se até aos 24/36 meses;
– Fórmula Infantil 2 (de transição) – 6 aos 12 meses, podendo manter-se até aos 24/36 meses;
– Fórmulas especiais – Anti Refluxo (AR), com proteína parcialmente hidrolisada (HA) ou extensamente hidrolisada e fórmulas para prematuros – a sua utilização deve ser sob recomendação médica;
– Fórmulas “funcionais” – Anti Obstipante (AO), Anti Diarreia (AD), Anti Cólica (AC), etc. – devem ser utilizadas igualmente sob recomendação médica e durante o mínimo de tempo possível.
E para o momento de preparação do leite adaptado, é sugerida a escolha de uma água como a Vimeiro Original que tem uma utilização extremamente prática pois não necessita de ser fervida e que pode favorecer o bem-estar do bebé de uma forma geral e, em particular, melhorar o seu conforto digestivo. Porquê? Sabemos de antemão que a digestão do leite materno é mais fácil que a do leite adaptado, então, a utilização de uma água rica em bicarbonato na sua preparação vai ajudar, em muito, o processo digestivo do bebé e a consequente prevenção ou diminuição das cólicas.

Bebés que já comem sólidos – diversificação alimentar

A partir dos seis meses de idade a alimentação exclusivamente láctea não supre por si só as necessidades energéticas e em micronutrientes do bebé. Assim, torna-se necessária a introdução progressiva de outros alimentos e simultaneamente, a diminuição também gradual do aporte lácteo. Chamamos a este período “diversificação alimentar”. Trata-se de um momento muito importante no desenvolvimento da criança e recomenda-se que seja iniciado entre os 4 meses e uma semana e os 6 meses e uma semana.
A forma como ocorre a diversificação alimentar não está relacionada com a fonte láctea (leite materno ou leite adaptado) nem com o facto de o bebé ter ou não risco atópico (existência de história familiar de alergia) e deve, dentro de determinados limites, respeitar sempre as tradições e as características culturais da família.
A escolha da oferta alimentar durante esta fase crucial deve ser baseada na variedade e qualidade, ou seja, apenas de alimentos que integram a cadeia alimentar e a “Roda dos Alimentos”. Não devem ser oferecidos alimentos processados (ex. bolachas) nem com adição de açúcar (ex. sumos, sobremesas, bolos, doces) ou sal (ex. enchidos). Estes 2 aditivos – sal e açúcar – são fortemente desaconselhados durante o primeiro ano de vida.
Para além disso, também a escolha da água a incluir na dieta do bebé deve ser tida em consideração, sendo a água mineral natural a que mais benefícios traz pela presença de minerais essenciais ao bom funcionamento do organismo. Consulte a oferta de águas existente em Portugal e compare

Crescimento - Evolução do peso

O peso é um dos indicadores de maior relevância para a avaliação do crescimento. Cada criança tem o seu padrão de crescimento individual, resultante da interação de múltiplos fatores – nutricionais, orgânicos e psicossociais, entre outros. Uma adequada oferta alimentar é determinante para que este ocorra de uma forma saudável. No entanto, é imprescindível haver um bom ambiente hormonal, que depende das hormonas da tiroide e de crescimento, mas também de um ambiente familiar e social saudáveis que sejam garantia de afeto e estimulação.
O primeiro ano de vida, principalmente o primeiro semestre, é caracterizado por uma grande evolução ao nível do crescimento somático nomeadamente do peso. Após os 12 meses de vida, a velocidade de crescimento diminui drástica mas progressivamente, permanecendo baixa até à adolescência. O aumento de peso no primeiro ano é em média de 7Kg, passando para 2,3Kg no segundo ano e para 1 a 2Kg entre o terceiro e o quinto anos de vida

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A saúde começa, de facto, com um processo digestivo otimizado e é através deste que se consegue obter os nutrientes necessários ao bom funcionamento do organismo em todas as fases da vida.

Os minerais e as vitaminas – os micronutrientes – são essenciais para o bom funcionamento do sistema digestivo.

No entanto, é do conhecimento geral, que, atualmente, a dieta alimentar carece frequentemente destes micronutrientes essenciais, o que conduz a inúmeros problemas de saúde. Também os hábitos e a agitação quotidiana provocam o desconforto no funcionamento do organismo, sobrecarregando os órgãos envolvidos na digestão: a má mastigação, o comer de pé e à pressa, o excesso ou a falta de nutrientes principais.