Como prevenir Pedras nos Rins

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Saiba qual é a recomendação número 1 para prevenir a formação de pedras nos rins.

Os cálculos renais, vulgarmente conhecidos por pedras nos rins, são uma patologia que afeta uma porção significativa da população portuguesa. Os cálculos formam-se através da cristalização de sais que se acumulam no rim. A deslocação destes cálculos ao longo do sistema urinário pode provocar obstruções, que se manifestam nas temidas cólicas renais.

As cólicas renais são descritas como sendo uma das dores mais difíceis de suportar, inclusive tão ou mais fortes que as dores de parto. Caracterizam-se por uma dor aguda de grande intensidade na região lombar, seguida por períodos de alívio. Náuseas, vómitos e a presença de sangue na urina poderão ser também uma consequência de cálculos renais, assim como febre e mal-estar geral, no caso de infeção.

Se sentir algum destes sintomas, recomendamos que consulte o seu médico. Mas se quer saber como prevenir as pedras nos rins, continue a ler.

A água é uma das soluções

A recomendação principal para reduzir as hipóteses de formação e recorrência de pedras nos rins é uma elevada ingestão de água. Aliás, os doentes afetados por esta patologia são aconselhados a manter uma elevada ingestão de líquidos de forma a produzir pelo menos 2,5 L de urina em 24 horas.

Beber água em abundância é, portanto, o melhor remédio. Recomenda-se a ingestão de 2,5 a 4 litros por dia, com reforço nos meses de verão, especialmente se praticarem algum tipo de atividade física e desportiva.

No entanto, existe alguma controvérsia relativamente ao impacto que a qualidade da água tem na formação de cálculos renais considerando os minerais que a constituem.

Um mito recorrente é que a água mineral pode provocar pedras nos rins. Não é verdade. Beber água mineral é uma excelente forma de combater este problema, mas há minerais que são mais eficazes na sua resolução.

Qual é a melhor água para evitar pedras nos rins?

As recomendações mais antigas sugeriam aos formadores de cálculos renais beberem água mole, com baixo teor em cálcio. Mais recentemente, tem sido sugerida a ingestão de água com elevada concentração de cálcio (água dura) porque esta pode reduzir o risco de formação de cálculos renais.
Numa análise dos diferentes constituintes da água, incluindo água dura ou mole, água da torneira ou engarrafada, e a sua ligação à formação de cálculos renais, existe consenso na recomendação de ingestão de água dura com uma concentração elevada de magnésio e bicarbonato de forma a reduzir os potenciais formadores de pedra calcária, dado que o magnésio atua como um inibidor do crescimento do oxalato de cálcio, uma vez que o magnésio e a vitamina B6 ajudam a converter o oxalato de cálcio insolúvel em oxalato de magnésio solúvel, o que diminui o risco de formação de cálculos renais.

Segundo Panhwar et al., a relação cálcio/magnésio deve ser de 3:1. Uma perturbação desta relação pode aumentar a risco de formação de cálculos renais. Os indivíduos formadores de pedras de cálcio podem não conseguir excretar o magnésio tão bem. Isto porque o magnésio, o bicarbonato e o citrato são inibidores da formação de pedra renal proporcionando um pH da urina elevado.
Afinal, a água mole não é a melhor para a pedra dura. Se for dos rins, claro.

A água que recomendamos

A água mineral das diferentes marcas tem uma grande variação no seu conteúdo mineral. Para prevenir ou reduzir a probabilidade de formação de cálculos renais, deve-se escolher uma água rica em cálcio, magnésio (numa relação de 3:1) e bicarbonato.

A Água do Vimeiro é uma água mineral natural, equilibrada em sais minerais essenciais e com uma concentração superior dos minerais referenciados, comparativamente às restantes águas disponíveis no mercado. Faça a comparação no nosso site, veja por si as diferenças e escolha a que mais se adequa às suas necessidades.

A nossa recomendação número 1 para evitar pedras nos rins? Já deve calcular.

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